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domingo, 23 de agosto de 2009

Peter Tosh Style



Peter Tosh foi um dos pioneiros musicos de reggae, também era militante, bem instruído e encrenqueiro. Tosh era o Malcolm X da personalidade estilo Martin Luther King representada por Bob Marley.

Batizado Winston Hubert McIntosh, e nascido em Westmoreland, ele cresceu em Kingston, Jamaica, na favela de Trenchtown. Embora seu pavio curto o metesse frequentemente em confusões, o jovem McIntosh começou a cantar e a tocar guitarra bem cedo, inspirado pelas estações americanas que ele conseguia sintonizar em seu rádio. No começo dos anos 60 ele conheceu Bob Marley e Bunny Livingston, formando o grupo Wailing Wailers. Depois que Marley retornou dos Estados Unidos em 1966, os três passaram a se envolver com a religião Rastafari, mudando o nome da banda para The Wailers.

Eles conseguem um contrato com a Island Records, lançando Catch a Fire em 1972 e Burnin em 1973. Neste mesmo ano, Tosh se envolve em um sério acidente automobilístico. Seu carro cai de uma ponte, matando sua namorada e deixando Tosh com uma fratura grave no crânio. Ele sobrevive, mas torna-se uma pessoa ainda mais difícil de se lidar. Depois que o presidente da Island, Chris Blackwell, recusa-se a lançar seu disco solo em 1974, Tosh e Bunny deixam os Wailers, citando o tratamento injusto que recebiam de Blackwell, que Tosh chamava de "pior que os brancos".

Ele lança seu disco solo em 1976 pela CBS, Legalize It; a faixa-título logo tornaria-se o hino do movimento pró-maconha, além da favorita nos shows de Tosh, bem como se tornando o single mais vendido da ilha, a despeito da proibição de que tocasse nas rádios. Sempre mostrando seu lado militante, ele lança Equal Rights em 1977.

Tosh tentou obter reconhecimento das massas mantendo seu ponto de vista militante, mas não foi muito bem sucedido, principalmente se comparado à Bob Marley. Depois do lançamento de Mama Africa em 1983 (onde está incluído o seu maior sucesso, a regravação da canção clássica do roqueiro norte-americano Chuck Berry, Johnny B. Goode) ele entra num auto-imposto exílio, procurando auxílio espiritual de curandeiros africanos enquanto tentava se livrar de um contrato de distribuição de seus discos na África do Sul.

Bem no sul da louisiana, perto de nova orleans
Em meio a uma floresta entre árvores sempre verdes
Ficava uma velha cabana feita de terra e madeira
Onde vivia um caipira chamado johnny b. goode
Que nunca havia aprendido a ler ou escrever muito bem
Mas ele conseguia tocar uma guitarra como se estivesse tocando uma campainha
Go, go. go johnny, go, go, go
Johnny b. goode

Ele costumava carregar sua guitarra num saco de pano
E ia sentar-se debaixo de uma árvore perto dos trilhos da ferrovia
Um velho maquinista de trem sentado numa sombra
Tocando acompanhando o ritmo que os motoristas faziam
Pessoas que passassem por perto parariam e diriam
Nossa, mas esse rapaz poderia se apresentar (em algum lugar)
Go, go. go johnny, go, go, go
Johnny b. goode

Sua mãe disse a ele "um dia você será um homem
E será o líder de uma grande banda
Muitas pessoas virão de milhas de distância ao redor
Para ouví-lo tocar sua música quando o sol se puser
Talvez um dia seu nome estará em letreiros luminosos
Dizendo "johnny b. goode hoje a noite"

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